25 setembro 2006

Ópio...

A ciência nunca abarcará o infinito do conhecimento.
A razão, seca, crua, desprovida das emoções que a toldam, só conseguirá alcançar a Teoria Única no fim dos tempos.
E os constantes desafios à lógica e raciocínio humanos, impostos pela força de universos desconhecidos, encontrarão sempre resposta segura nas crenças e religiões deste mundo, actuais e futuras.
A natureza humana é demasiado receosa, ou demasiado orgulhosa, para se permitir aceitar o desconhecido sem o explicar.

Mas a religião deixou de ser o ópio do povo.
O entorpecimento do ópio não causa o reboliço a que hoje se assiste.
A religião sintetizou-se, tornou-se no ecstasi do povo, que dança, irascível, pelo mundo, ao som de troantes explosões, como que numa rave permanente.
O ecstasi oferece a ilusão de energia infinita... tempos e tempos de frenesim.

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